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Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

“Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça a doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada" - Caio Fernando Abreu, fragmento de “Deus é Naja”, em: Pequenas Epifanias, Rio de Janeiro: Editora Agir, 2006.
14 Mar, 2016

Fazer de conta!

    Fazer de conta que sim ainda que sintas que não, que penses que talvez , ou que desejes que a ambiguidade dos teus quereres te manifestem a incapacidade de saber...   Fazer de conta que se é feliz, que apesar dos pesares tudo caminha, às vezes com alguma lentidão, outras com enorme rapidez, visando passar pelos intervalos dos olhares distantes dos outros, sem garantia nenhuma... Fazer de conta que as escolhas foram acertadas quando a cada minuto do espaço vivido, a cada (...)
06 Mar, 2013

Porque sim...

Faz de conta que a vida, lá fora, aquela que é externa, é apenas penumbra e que se vislumbra, somente por entre as lentes difusas, sem valor porque desbotadas, velhas e desfeitas...  Faz de conta que não aconteceu nada, nunca, nas manhãs de nevoeiro...  Faz de conta que os sentidos são vazios, ocos de sentimento...  Faz de conta que fazemos de conta, que somos gente feliz...  Faz de conta... Por que não?  Hei-de abrir as asas e também fazer de conta, (...)