Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

Em educação, o educador proactivo interno transforma cada conflito, cada problema, cada situação, num sodoku, numa oportunidade, num desafio e não num problema negativo.  

 

Colocar reptos, desafios e não obrigações (a ver se és capaz de...)

 

 

Regra dos 4 ps


Quando uma regra não funciona, deve-se ver primeiro:


  • Poder de quem aplica a regra (quem tem poder para aplicar a regra)

 

  • Procedimento, protocolo seja eficaz (procedimentos/estratégias ineficazes devem ser abandonadas e apenas aceites as eficazes)

 

  • Princípios (nao podemos aplicar estratégias a ver o que se passa.  As regras funcionam quando são económicas, simples, proactivas, internas)

 

  • Permeabilidade (Só vai funcionar com alguns alunos)

 

Patrícia Bianchini*

 

A política de inclusão, na rede regular de ensino, dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos na escola; mas no propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola consciente de sua função que se coloca a disposição do aluno. 

As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com a comunidade. A inclusão, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige da escola novos posicionamentos que implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes. 

Deste modo, pode-se dizer que a escola inclusiva é aquela que acomoda todos os seus alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas. Seu principal desafio é desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, e que seja capaz de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, os que estejam repetindo anos escolares, os que sejam forçados a trabalhar, os que vivem nas ruas, os que vivem em extrema pobreza, os que são vítimas de abusos e até mesmo os que apresentam altas habilidades como a superdotação, uma vez que a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência. 

Para incluir a escola precisa, primeiramente, acreditar no princípio de que todas as crianças podem aprender e que todas devem ter acesso igualitário a um currículo básico, diversificado e uma educação de qualidade. As adaptações curriculares constituem as possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos e têm como objetivo subsidiar a ação dos professores. Constituem num conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios, procedimentos de avaliações, atividades e metodologias para atender as diferenças individuais dos alunos. 

Assim sendo, é preciso desenvolver uma rede de apoio (constituída por alunos, pais, professores, diretores, psicólogos, terapeutas, pedagogos e supervisores) para discutir e resolver problemas, trocar ideias, métodos, técnicas e atividades, com a finalidade de ajudar não somente aos alunos, mas aos professores para que possam ser bem sucedidos em seus papéis

A realização das ações pedagógicas inclusivas requer uma percepção do sistema escolar como um todo unificado, em vez de estruturas paralelas, separadas como uma para alunos regulares e outra para alunos com deficiência ou necessidades especiais. 

Os educadores devem estar dispostos a romper com paradigmas e manterem-se em constantes mudanças educacionais progressivas criando escolas inclusivas e de qualidades. 

Essas estratégias para a ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo são necessárias para que a escola responda não somente aos alunos que nela buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa e de inclusão, num processo democrático, reconhecendo e valorizando a diversidade, como um elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, incluir e garantir uma educação de qualidade para todos os alunos é uma questão de justiça e equidade social. A inclusão implica na reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais inclusivo, sendo o maior desafio estender a inclusão a um maior número de escolas, facilitando incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção. 

Por isso é preciso refletir sobre a formação dos educadores, uma vez que ela não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão; porque a inclusão não traz respostas prontas, não é uma “multi” habilitação para atender a todas as dificuldades possíveis na sala de aula, mas uma formação na qual o educador olhará seu aluno de um outro modo, tendo assim acesso as peculiaridades dele, entendendo e buscando o apoio necessário. 

Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Pois, se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos e/ou ações; e que as diferenças não são sinónimos de incapacidade ou doença, mas de equidade humana. 


* Patrícia Ferreira Bianchini Borges é professora da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, licenciada em Letras pela Uniube – MG, e pós-graduanda em Estudos Lingüísticos: “Fundamentos para o Ensino e Pesquisa” pela UFU – MG.

Estudo. Professores são os que mais peso têm no sucesso escolar

O estudo mencionado na notícia é o seguinte:

Do girls and boys perceive themselves as equally engaged in school? The results of an international study from 12 countries  

                   Notícia do i de 28 de Maio de 2012. Por Kátia Catulo,

 

Investigação em 12 países revela que o apoio dos docentes é o que mais contribui para a motivação dos alunos. As raparigas são as que mais sentem o incentivo vindo de docentes, pais e colegas.

O apoio dos pais, dos docentes e dos colegas é determinante para o empenho e o sucesso dos alunos na escola. Os educadores sabem isso e os encarregados de educação também. Mas qual destes três grupos tem maior influência sobre o desempenho escolar das crianças e dos adolescentes? Todos no seu conjunto é a resposta óbvia, mas os professores são os que mais pesam nesta balança. A conclusão é de uma investigação internacional que envolveu 3420 alunos dos 7.o, 8.o e 9.o anos de 12 países, entre os quais Portugal, Estados Unidos, Coreia do Sul, China, Áustria ou Canadá.

“Raparigas e Rapazes têm a mesma percepção sobre o seu empenho na Escola?” (título original: “Do girls and boys perceive themselves as equally engaged in school?”) é o estudo conduzido por investigadores de universidades europeias, americanas ou asiáticas que deita por terra, por exemplo, a crença comum entre a comunidade escolar e científica de que o incentivo dos colegas é o que os adolescentes mais valorizam. Ao analisar os três tipos de apoio – professores, pais e alunos – os investigadores chegaram à conclusão de que os professores são a peça central. Neste ranking, o estímulo que os pais e os encarregados de educação dão aos filhos ficou classificado em segundo lugar e o de colegas aparece em último.

Eles e elas Que as raparigas, comparadas com os rapazes, são regra geral mais empenhadas e têm melhores classificações é outra evidência que os resultados desta investigação demonstraram. Não é uma conclusão inesperada, avisam os autores. O fenómeno tem sido relatado ao longo das últimas duas décadas tanto no básico e secundário como no ensino superior. Há aliás vários estudos a comprovar que os rapazes são menos motivados e passam menos tempo a fazer os trabalhos de casa do que as raparigas.

Os rapazes revelam também ter menos expectativas sobre si próprios e tendem a ser menos optimistas sobre a possibilidade de prosseguirem os seus estudos. Há também evidências a demonstrar que as raparigas têm mais apetência para planear ou organizar os estudos e as actividades escolares. No inquérito feito aos professores, por exemplo, a classe docente tem uma ideia generalizada de que as raparigas são mais empenhadas e têm melhores resultados do que os rapazes.

Tendo estas características como ponto de partida, os autores desta investigação quiseram perceber os motivos que explicam a distância nos resultados escolares entre eles e elas. À partida não há grandes segredos: o maior ou menor esforço que os alunos aplicam nos estudos determina em grande parte os resultados académicos. Não se pode resumir tudo às características de personalidade ou a factores cognitivos, alertam os investigadores.

O incentivo que os alunos recebem tanto da escola como da família ou dos amigos tem uma enorme influência no rendimento académico de crianças e adolescentes. Mas, mais do que o apoio que recebem, é a percepção que eles e elas têm desse apoio. Sentirem-se apoiados ou desamparados tem efeitos directos e indirectos sobre o seu desempenho escolar. Essa é uma das peças-chave que pode explicar a distância entre raparigas e rapazes porque, nesta investigação, tanto eles como elas valorizam da mesma forma o apoio que precisam de docentes, pais ou colegas. E as alunas, mais do que os alunos, estão convencidas de que recebem mais apoio destes três grupos.”

Perguntas A partir daqui, a investigação abre caminho a perguntas inquietantes que precisam de mais estudos para poderem ser respondidas, esclarecem os investigadores. Por que é que os rapazes percepcionam um menor apoio de professores ou pais do que as raparigas? O que pode ter contribuído para essa diferença?

São questões que os cientistas deixam em aberto mas, as conclusões deste estudo, dizem os seus autores, podem vir a ser chaves importantes para promover o sucesso escolar. Valorizar mais o apoio de professores, pais e colegas sobe a motivação e melhora o rendimento dos alunos. “Os resultados do presente estudo sugerem que a percepção dos alunos sobre o apoio do professor é o mais forte preditor do seu compromisso na escola. A sua associação com o envolvimento dos alunos e desempenho académico é ainda maior que a dos pais e muito mais do que a de seus pares. Este padrão implica que os professores têm um papel muito importante a desempenhar no reforço do envolvimento do aluno na escola”, lê-se no estudo.

                  Journal of School Psychology      

     Retirado daqui                                                                                      

 

 

 

ISBN: 9789264176232 (E-book) e 9789264176195 (Print) 
Páginas: 79 
Idioma: Inglês

 

PISA - Vamos ler-lhes uma história! O Fator de Pais na Educação

Educação começa em casa. A primeira palavra simples um pai fala para o bebê abre o mundo da linguagem para a criança e define a criança no caminho da exploração e descoberta.Quando a escolaridade formal começa, muitos pais acreditam que seu papel como educadores acabou. Mas a educação é uma responsabilidade partilhada por pais, escolas, professores e diversas instituições na economia e na sociedade. Novas descobertas de Programa da OCDE para Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) mostram que o envolvimento dos pais na educação é fundamental para o sucesso das crianças durante os seus anos escolares e além.

 

A OCDE tem o prazer de apresentar o seu relatório, vamos ler-lhes uma história! O Fator de Pais na Educação. O relatório analisa se e como a participação dos pais está relacionada com a proficiência de seus filhos em e prazer da leitura - e também oferece conforto para os pais que estão preocupados que eles não têm tempo ou os conhecimentos necessários acadêmico para ajudar seus filhos a ter sucesso na escola. Muitos tipos de envolvimento dos pais que estão associados a um melhor desempenho do aluno no PISA requerem relativamente pouco tempo e nenhum conhecimento especializado. O que conta é genuíno interesse e participação ativa.

 

 


Índice analítico

 

Este capítulo discute como os benefícios de envolvimento dos pais - e como os estudantes em particular as formas de participação podem ser mais benéficos do que outros.

O envolvimento dos pais na educação de uma criança deve começar no nascimento - e nunca parar. Este capítulo mostra como contar histórias ou lendo livros para crianças quando elas são muito jovens está fortemente relacionada à forma como lêem e quanto eles gostam de ler mais tarde.

As crianças mais velhas beneficiar de envolvimento dos pais também. Este capítulo discute como falar de questões sociais e políticas, ou sobre livros, filmes e programas de televisão com filhos adolescentes está relacionada a um melhor desempenho de leitura na escola.

Quando os pais levam o tempo para atender os professores de seus filhos, ou quando voluntários para atividades na escola, eles sinalizam a seus filhos que a educação que eles valorizam. Este capítulo examina algumas das maneiras que os pais ocupados podem estar envolvidos em atividades escolares e enfatiza que os pais e professores não devem esperar para conhecer o outro.

Crianças - crianças até mais velhas, embora possam não querer admiti-lo - olhar para os seus pais como modelos. Este capítulo explora como as crianças cujos pais têm atitudes mais positivas em relação à leitura são melhores em leitura, eles próprios, e gostar de ler mais.

 


Obter todos os envolvidos

O relatório também inclui listas de verificação que recomendam formas específicas em que os pais podem se envolver mais na educação de seus filhos. Os professores, dirigentes escolares e formuladores de políticas podem também promover uma maior participação dos pais.

 

O que os pais podem fazer?

O que podem as escolas e os professores fazem?

O que pode fazer os sistemas de ensino?


Bem-sucedidos programas de envolvimento parental

Exemplos de sucesso envolvimento parental programas em todo o mundo são dadas ao longo do relatório:

 

Irlanda:  O reconhecimento legal dos pais como parceiros

Israel:  Família como Educador

Japão:  Homeroom professores

Coréia:  Escola de apoio para o envolvimento dos pais

Nova Zelândia:  Trabalhar com as famílias Maori prolongados

Polónia:  Todos Polônia Lê para Crianças

Roménia:  Parenting programa na educação infantil

Suécia:  Las Para Mej, Pappa

Reino Unido:  Bookstart

Estados Unidos:  826 Valencia

Estados Unidos:  Harlem Children Zona

Estados Unidos:  A Rede Nacional de Escolas de Parceria

Estados Unidos:  Cultura fresco

Em todo o mundo:  Reggio Emilia abordagem

 

O mais importante, o relatório mostra aos pais que nunca é cedo demais e nunca é tarde demais para se envolver na educação de seus filhos.

 


Documentos relacionados

 

Para dados completos e análises sobre o qual este relatório se baseia, consulte     

                                                                          

"Envolvimento Parental em Países Selecionados do PISA e Economias ", da OCDE Education Livro Direcção de Trabalho n. 73, publicação da OCDE.