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Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

Lembranças

O deslumbramento, o sonho, a sedução, a celebração...

Edgar Morin (2000), não há conhecimento humano "que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão".

Quando se pergunta, geralmente parte-se do pressuposto de que o conhecimento é inequívoco, descontextualizável, unidimensional, fragmentável e simples. Por isso, ingenuamente se induzem respostas com a forma de indagar:
(...)

Há uma grande diferença entre o que Paulo Freire (2001, 2002) chama de curiosidade ingénua ou desarmada e a curiosidade epistemológica ou crítica. "A curiosidade crítica é metódica, exigente", ela toma distância do seu objecto e dele se aproxima com inquietação indagadora para conhecê-lo profundamente, "desocultá-lo" e dele falar prudentemente.
(...)

É comum encontrar, hoje em dia, educadores que recitam de cor e salteado, em bom "pedagoguês", que a função da escola é "formar" cidadãos justos, solidários, críticos, reflexivos e autónomos. Para preparar pessoas com as três últimas características a escola precisa, em primeiro lugar, de educadores que sejam eles próprios críticos, reflexivos e autónomos, ou corre o risco de ter um discurso dourado, mas que não se reflecte na prática. Para começar, os educadores precisam perguntar menos aos educandos e indagar mais a si mesmos. Quando isso estiver garantido, aí sim, poderão ensinar às crianças a perguntar mais e a estruturar o seu próprio questionamento, porque quem aprende não pode somente responder. Mais+

REFERÊNCIAS:
Flecha, R. e Tortajada, I. (2000) Desafios e saídas educativas na entrada do século. Em F. Imbernón (Org.), A Educação no Século XXI. Porto Alegre: Artes Médicas.
Freire, P. (2001), Política e Educação, São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2002), Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Morin, E. (2000), Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. UNESCO/Cortez Editora.

*Paulo M. Périssé é Doutor em Psicologia pela USP/SP, coordenador do Projeto The Global School®, Líder Pedagógico da Escola de Educação Internacional da Bahia e coordenador dos cursos de pós-graduação em Educação da Infância na Perspectiva Lúdica e Educação Inclusiva da Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

28 Fev, 2008

O papel do líder

Adaptação do artigo de Paulo Périssé| 2007-04-13
O escritor William Arthur Ward, referia: "The mediocre teacher tells. The good teacher explains. The superior teacher demonstrates. The great teacher inspires."
 
Ou seja, o professor medíocre diz, o bom explica e o superior demonstra, mas o grande é aquele que inspira.
 
Inspirar é o papel de um líder. É alguém que influencia mudanças que os outros acatam e realizam no decurso de uma actuação concertada, por vontade própria, sem amarras, sem cordas ou chicotes, sem doces ou oferendas.  
 
O líder leva os outros a agir de forma comprometida e empenhada porque os inspira a superar limites, a voar mais longe rasando precepicios, alcançando niveis de superação pessoal acima das expectativas individuais. Ver artigo na totalidade

REFERÊNCIAS:
Boff, L. (2001) A águia e a galinha. Petrópolis : Vozes

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana


'Deficiente'
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'Louco'
 é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego'
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo'
 é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo'
 é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico'
é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético'
 é quem não consegue ser doce.  
'Anão'
 é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

' A amizade é um amor que nunca morre'.